Pesquisa mensal do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) mostra que imóvel de 1 dormitório foi o que mais aumentou no mês: 2%
17/09/2013
As pessoas que procuraram imóveis para alugar em agosto de 2013 na cidade de São Paulo encontraram, em média, valores de locação 1,7% superiores aos de julho, segundo pesquisa mensal realizada pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Nos últimos 12 meses, o aumento acumulado do aluguel residencial alcança 9,9%, variação superior à do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que foi de 6,09% no mesmo período. “Acontece um fenômeno estranho. Alguns locadores já têm dificuldade para alugar imóveis, mas os preços estão subindo. Talvez isso ocorra por causa da percepção de que a inflação está em alta”, analisa Walter Cardoso, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP. “Com medo da inflação, o proprietário estaria pedindo um aluguel maior.”
Cardoso destaca, porém, que, comparado a 2011, o aumento atual é até modesto. “No final de 2011, alta acumulada em 12 meses oscilava de 18% a 19%”, compara.
Segundo a pesquisa do Sindicato da Habitação, os imóveis de 1 quarto foram os que apresentaram maiores elevações em agosto, de 2%. Os valores locatícios das unidades de 2 dormitórios tiveram aumentos médios de 1,6%, enquanto as residências de 3 quartos tiveram altas menores (1,4%).
Em agosto, a modalidade de garantia locatícia mais utilizada nos contratos de aluguel foi o fiador, usado em 47,5% das moradias locadas. Outro instrumento jurídico garantidor muito demandado foi o depósito de até três meses de aluguel, responsável por um terço dos imóveis alugados. O seguro-fiança foi utilizado em aproximadamente um quinto das transações.
Os imóveis alugados mais rapidamente foram as casas, escoadas num período médio entre 14 e 33 dias. Os apartamentos tiveram um IVL (Índice de Velocidade de Locação), que mede em número de dias quanto tempo demora para um contrato de aluguel ser assinado, de 19 e 38 dias, em média.
Fonte: Secovi| www.secovi.com.br
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